Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Diretoria feminina faz história no Crefito-7

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional-7ª. Região-Bahia (Crefito-7), em sintonia com a luta pelo avanço das mulheres, na busca por equidade de gênero, tem uma diretoria de maioria feminina pela primeira vez.

Neste mês de novembro, 150 países participam da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, aguçando a percepção de posicionar-se o Crefito-7 no rumo certo da história no combate ao patriarcado.

As doutoras Gracielle Santos e Luana Saldanha, diretora-secretária e diretora-tesoureira, unem-se à doutora Glícia da Silveira, vice-presidente, destacando o valor “sororidade” como prática de empatia, acolhimento e cooperação.

Além da predominância feminina, o Crefito-7 tem metade da diretoria de municípios do interior, com doutora Glícia da Silveira, por Vitória da Conquista, no Sudoeste; e doutora Gracielle Santos, Ilhéus, no Sul do estado.

MATURIDADE E ADESÃO

Para a vice-presidente, doutora Glícia da Silveira, as escolhas do presidente Sandro Suares ultrapassam a questão de gênero, pois sem a devida competência não haveria como posicionar as mulheres nos cargos de direção.

A maioria feminina, acrescentou Glícia, revela “maturidade em uma perspectiva colaborativa”, uma vez terem as três indicadas o espírito de união próprio para conduzir a uma excelente gestão do Crefito-7 em seu atual momento.

-Esta gestão faz a diferença, honrando a proposta anunciada, não apenas na diretoria, mas também na indicação de conselheiras, ganhando assim confiabilidade e adesão de mais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”, afirmou doutora Glícia da Silveira, antes de seguir para um encontro nacional de lideranças das associações profissionais realizada em Niterói, no Rio de Janeiro.

PLURALIDADE DE APTIDÕES

Já a doutora Gracielle Santos, empossada como diretora-secretária, ressaltou a projeção de “tomada do poder” pelas mulheres, representando, assim, o Crefito-7, uma trincheira vitoriosa com a conquista de 75% dos cargos.

O exemplo da fisioterapia e terapia ocupacional da Bahia tem maior impacto quando se verifica a proporção de 38% de mulheres em cargos de liderança, de acordo com levantamento mais recente.

Comparando-se os percentuais, comprova-se a contribuição do Crefito-7 à luta por equidade, pois a ocupação do comando do órgão é proporcionalmente muito superior à da quantidade de presença feminina em postos de chefia.

-As mulheres, unidas, têm muito a somar, devido às competências diversas, reconhecidamente confirmadas em habilidades variadas e inovadoras”, afirmou a doutora Gracielle Santos, ela própria um exemplo desta pluralidade de aptidões, ao exercer a docência de nível superior na condição de professora universitária nas disciplinas Fisioterapia Neurofuncional e Gerontologia.

ENTUSIASMO E DESENVOLVIMENTO

Doutora Luana Saldanha, diretora-tesoureira, por sua vez, revela com “grande entusiasmo” a conquista relevante, segundo ela, não apenas para na relação de gêneros, mas também no avanço da profissão e da saúde como um todo.

De acordo com a diretora-tesoureira, a maioria de mulheres reconhece “a importância de suas vozes e experiências no desenvolvimento de políticas e diretrizes que afetam a prática fisioterapêutica e terapêutica ocupacional”.

 

-Além disso, essa diversidade de perspectivas contribui para a tomada de decisões mais equilibradas e abrangentes, levando em consideração as necessidades variadas de pacientes, profissionais e comunidades. É um passo em direção a uma representação mais justa e inclusiva em nossa área”, afirma doutora Luana Saldanha.

 

A dirigente antevê o fortalecimento das profissões, pois “juntas, as mulheres demonstram que a capacidade de liderança não conhece gênero, e todas as vozes são essenciais para moldar um futuro mais saudável e inclusivo.”