O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região – Bahia (Crefito 7) está afinado com a proposta de acolher a demanda de Pessoas com Deficiência, como propõe as Nações Unidas.
Neste mês de dezembro, este numeroso segmento populacional ganha mais atenção, considerando o domingo passado, dia 3, como data-base, instituída em escala planetária especificamente para cuidar deste agrupamento humano.
O fisioterapeuta doutor Vinicius Oliveira, especialista em Fisioterapia Neurofuncional, reafirma a importância da data para fortalecer a conscientização e incentivar práticas em prol das pessoas com deficiência.
Segundo o doutor Vinicius Oliveira, com certificação de especialidade pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), qualquer deficiência, mesmo tida como “leve”, depende da percepção de cada indivíduo.
– Por exemplo, a ausência de um dedo indicador para um pianista pode levar a uma incapacidade enorme, mas para um outro profissional pode ter menos repercussão nas suas atividades básicas de vida ou até laborais”, afirmou o doutor Vinicius Oliveira, pós-graduado também pela Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional.
Na avaliação do doutor Vinicius Oliveira, “não existe deficiência menor ou maior, existem deficiências com impactos diferentes, dependendo de cada pessoa”, ou seja, é preciso sempre, necessariamente, inserir a dificuldade no contexto da vida.
Em relação às tecnologias, vale o mesmo raciocínio, pois uma “órtese de carbono”, muito utilizada nas corridas de rua, pode não ser prescrita para quem não precisa movimentar-se tanto, então, vai depender do diagnóstico.
A Fisioterapia e a Terapia Ocupacional podem transcender às suas atribuições originais, alcançando a dimensão da prática virtuosa, ao transmitir valores, como a compaixão, durante o atendimento, favorecendo o desenvolvimento afetivo.
Além de destacar a importância da amplitude da rede do Sistema Único de Saúde, a fim de aumentar o acesso aos serviços, o doutor Vinicius Oliveira ressalta a importância do esporte para favorecer a sociabilidade das pessoas com deficiência.
– Os conselheiros do Crefito-7 podem ajudar divulgando boas práticas, além de valorizar o potencial positivo de cada pessoa, pois temos de verificar como podemos contribuir para reduzir o impacto das deficiências”, propõe o doutor Vinicius Oliveira.