Fortalecer a confiabilidade na produção de conhecimento científico, afastando-se da “opinião” para alcançar o grau de proposições validadas como as mais evidentes sobre diagnósticos e terapêuticas fisioterapêuticas.
Esse foi o objetivo do 2º Congresso de Fisioterapia Baseada em Evidências (Cofibe), organizado pelo Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e realizado no Salão Principal da Reitoria da UFBa, tendo como presidente o professor. Dr. Cássio Magalhães da Silva e Silva e como vice-presidente, a professora Drª. Karen Valadares Trippo.
Realizado entre os dias 4 e 6 de dezembro, o congresso contou com a presença de estudantes de graduação e de pós, pesquisadores, docentes e profissionais de fisioterapia e afins.
O Conselho Regional de Fisioterapia da 7ª Região – Bahia (Crefito-7) compôs a mesa da solenidade de abertura. O fisioterapeuta Ícaro Belmonte, que representou o Conselho no Congresso, destacou a importância de tomar como base os artigos clínicos científicos.
Este método afasta os fisioterapeutas das dúvidas e da arena das opiniões – que podem ser falsas ou verdadeiras – em um cenário no qual, segundo Belmonte, há “muita informação e muita desinformação”, possivelmente pelo uso ilimitado de recursos da internet, nem sempre por pessoas preparadas e de boa intenção.
“Os artigos científicos trazem pra gente o que foi testado, o que funciona, o que não funciona, a nível ambulatorial e hospitalar”, afirma Ícaro Belmonte.
Desta forma, seguindo a trilha o mais próxima possível do conhecimento – necessariamente provisório e refutável -, pode-se reduzir gastos, pois já se sabe o que dá e não dá certo, saindo da dúvida meditativa para a evidência.
“Todo tratamento baseado em evidência vai trazer um grande bem para a sociedade como um todo”, acrescenta Ícaro Belmonte, ao projetar a reabilitação da ciência como fonte confiável de conhecimento.