Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

CREFITO-7 REALIZA CURSO INÉDITO SOBRE A APLICABILIDADE CLÍNICA DA CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICOS FISIOTERAPÊUTICOS (CBDF)

Salvador sediará no próximo dia 2 de dezembro um curso de interesse mundial, pois pela primeira vez os fisioterapeutas de um país se unem para organizar uma classificação de diagnósticos próprios da fisioterapia.

O trabalho pode servir de referência internacional, tendo sido apresentado num congresso mundial em Dubai, nos Emirados Árabes Unidas, e num congresso internacional em Lima, no Peru, atraindo interesse da comunidade acadêmica e profissional voltada para o desenvolvimento da fisioterapia em escala planetária.

O “curso de Aplicabilidade Clínica da Classificação Brasileira de Diagnósticos Fisioterapêuticos – CBDF” é promovido pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e já vem sendo realizado em outras capitais.

Contando com apoio do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Bahia – 7ª Região (CREFITO-7), o curso traz a Salvador integrantes da equipe de trabalho responsável por desenvolver o projeto.
“A CBDF lista as codificações dos termos identificadores dos diagnósticos fisioterapêuticos. Nosso! Específico do fisioterapeuta! Que denominamos CBDF! Regulamento na Resolução COFFITO 555/2022, publicada na edição do Diário Oficial da União de 5 de outubro de 2022, informou o coordenador da Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos e do Grupo de Trabalho (GT) de Diagnósticos Fisioterapêuticos do COFFITO”, fisioterapeuta Dr. Fernando Muniz.

Entre os membros desse GT de Diagnósticos Fisioterapêuticos do COFFITO, dedicados à elaboração da CBDF, está também o Dr. Bruno Prata, aguardado para a realização deste curso, um dia de sábado, das 8 às 16 horas, no Hotel Bahiamar, no bairro do Jardim de Allah, na orla marítima.

Segundo Dr. Fernando Muniz, a coleção de quase 1.800 tipos de diagnósticos fisioterapêuticos “assemelha-se”, em proposta e formato, ao da Classificação Internacional de Doenças (CID), um caracterizando especificidades relacionadas às deficiências cinético-funcionais, e outro referindo-se às doenças, respectivamente.

“Comparando, a grosso modo, é como se um encanador identificasse o problema de um vazamento, fazendo o seu diagnóstico do problema, favorecendo o conserto, ou melhor, no caso, a conduta a ser tomada”, explicou, aplicando didatismo ao máximo, o coordenador do trabalho de fôlego.

Modalidades

São quatro as modalidades identificadas, as primeiras, já completas, referentes à saúde (CBDF S) e deficiências (CBDF D); as outras duas, mobilidade (CBDF M) e participação (CBDF P), em fase final para apoiar os fisioterapeutas no atendimento às demandas nas diversas áreas.

Um exemplo corriqueiro, dada a escalada de portadores de diabetes, é o da pessoa com problema de circulação, devido aos efeitos das taxas glicêmicas inconstantes, o chamado “pé diabético”, identificado a deficiências cinético-funcionais metabólicas (Capítulo XI da CBDF).

A CBDF traz também o “Sistema CBDF”, apto a ser utilizado no celular ou mesmo em um computador, possível de ser acessado pelo link cbdf.coffito.gov.br

Saiba mais sobre a CBDF acessando o link abaixo: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=21882