Neste dia 24/06, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e incluída no calendário do Ministério da Saúde com o objetivo de alertar pessoas de todas as idades, mas, principalmente, as pessoas idosas, sobre os riscos decorrentes de quedas.
Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um significativo aumento na população idosa. Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no censo de 2022, indicam que, até 2030, o número de pessoas com 60 anos ou mais deverá superar a população de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Este fenômeno demográfico impõe novos desafios e responsabilidades, especialmente no que diz respeito à saúde e bem-estar dessa faixa etária.
O domicílio é reconhecido como o ambiente mais propenso para a ocorrência de quedas em pessoas idosas. Essa realidade destaca a necessidade de intervenções eficazes para garantir a segurança, autonomia e independência, possibilitando qualidade de vida dessa população. Nesse contexto, as ações dos terapeutas ocupacionais e dos fisioterapeutas emergem como fundamentais na prevenção de quedas e na promoção de um ambiente doméstico seguro e funcional para as pessoas idosas.
Para a terapeuta ocupacional e conselheira do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região (CREFITO-7), Dra. Joice Paixão, especialista em Gerontologia pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e titulada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o envelhecimento precisa ser visto pela sociedade como mais uma fase da vida e não uma doença. “A segurança do idoso começa com pequenas ações em casa, e nós terapeutas ocupacionais temos o papel de proporcionar esse envelhecimento ativo onde todos tenham o prazer de vivenciar essa etapa da vida”, reforça a especialista.
De acordo com o presidente do CREFITO-7 e fisioterapeuta Dr. Rodrigo Medina, investir na saúde das pessoas idosas através de serviços que envolvem a Terapia Ocupacional, assim como a Fisioterapia, é de extrema importância. “Proporcionar qualidade de vida a essa parcela da população reflete diretamente em menos hospitalizações, menor uso de medicamentos e maior participação ativa dos idosos na sociedade”, enfatiza Medina.
A participação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais é imprescindível para fortalecer essa campanha mundial e orientar a sociedade sobre os riscos ocasionados por quedas.